Iniciativa

Flávio Basset

"Falar simples sobre assuntos complexos."

Esse é o ofício de Flávio Basset, um tradutor de ideias densas para linguagens que tocam, mobilizam e permanecem. Quando a missão é engajar pessoas em torno de um plano estratégico ou dar alma a grupos de trabalho, é ele quem se busca.

Com mais de duas décadas dedicadas à consolidação de equipes e à implementação de diferentes culturas organizacionais, Flávio Basset soma: * 1100+ palestras realizadas no Brasil e no exterior; * 270+ workshops e imersões transformadoras; * Projetos com mais de 680 empresas, como Pfizer, P&G, Johnson & Johnson, Embraer, FDC, Vale, Bradesco, entre outras.

Idealizador da iniciativa Desbullyização®, ele vem protagonizando um movimento inovador e urgente contra o bullying, que une literatura, arte, educação e afeto em uma linguagem acessível, provocativa e profundamente transformadora.

Bullying entre Irmãos: 

A Violência Silenciosa no Lar 

Quando pensamos em bullying, a primeira imagem que surge geralmente está associada ao ambiente escolar: corredores, salas de aula e pátios onde crianças e adolescentes convivem. Mas existe uma forma de violência menos falada, mais silenciosa, que acontece dentro de casa, entre aqueles que deveriam ser os primeiros a experimentar o vínculo de afeto, confiança e proteção: o bullying entre irmãos.

Como porta-voz desta causa, eu insisto em ampliar o olhar. O bullying não é exclusivo da escola. Ele pode nascer no ambiente doméstico, em forma de provocações constantes, humilhações, exclusões e até agressões físicas entre irmãos. O que muitos pais e familiares, equivocadamente, chamam de “brincadeiras normais” pode, na verdade, carregar o peso de marcas emocionais profundas que atravessam a vida adulta.

O espaço onde o amor deveria ser incondicional

O lar é, ou deveria ser, o espaço da segurança. É onde a criança aprende sobre limites, respeito e convivência. Quando dentro desse espaço as relações se tornam abusivas, a criança fica duplamente desprotegida: sofre a violência e, ao mesmo tempo, perde o chão de onde deveria vir o cuidado. É um golpe na confiança básica que sustentará todas as relações futuras.

Aos olhos de muitos, pode parecer exagero chamar de bullying as provocações e disputas entre irmãos. Mas a linha que separa a rivalidade natural das relações abusivas é clara: quando há constância, humilhação, medo e desequilíbrio de poder, estamos falando de bullying.

O silêncio que normaliza

O grande problema é o silêncio. Silêncio dos pais, que muitas vezes não enxergam. Silêncio da sociedade, que ainda considera “frescura” ou “coisa de criança”. Silêncio das próprias vítimas, que crescem acreditando que aquilo era normal, apenas parte da vida em família.

Esse silêncio, no entanto, é perigoso. Ele alimenta feridas invisíveis, que mais tarde se manifestam em baixa autoestima, dificuldades de relacionamento, traços de ansiedade ou depressão.

O papel das famílias

É essencial que as famílias se comprometam a enxergar os sinais.

- O filho que evita contato com o irmão.

- O choro contido após provocações aparentemente banais.

- A rejeição de espaços de convivência dentro de casa.

- O discurso de “eu não gosto dele/dela” acompanhado de medo ou tensão.

São alertas que não podem ser minimizados. O diálogo, a escuta ativa e o acompanhamento atento dos pais são ferramentas indispensáveis para interromper esse ciclo.

O que precisamos lembrar

O bullying entre irmãos não é uma etapa necessária da vida, nem uma forma de “preparar para o mundo”. Pelo contrário: é um risco silencioso que mina a saúde emocional e fragiliza vínculos que poderiam ser fontes de apoio para a vida inteira.

Quando falamos em combater o bullying, precisamos incluir o lar nesse compromisso. Não há espaço seguro fora de casa quando a própria casa não oferece proteção.

* Esse artigo tem a intenção de provocar reflexão e conscientização, mas sem condenar as famílias. É um convite para rever hábitos, assumir responsabilidade e criar lares onde o respeito seja tão natural quanto o amor. 

PEDIATRIA E BULLYING

O olhar que vê além do corpo.

O pediatra não cuida apenas de ossos, pulmões e batimentos. Ele cuida de histórias. Cada criança que chega ao consultório traz consigo mais do que sintomas — carrega medos, dúvidas, silêncios. E, muitas vezes, escondido por trás de uma dor de cabeça recorrente ou de uma insônia inexplicável, mora um pedido mudo: “me ajude, estou sofrendo”. 

PROFUNDIDADE

FAQ:

A Desbullynização é uma abordagem inovadora e criativa para prevenir e enfrentar o bullying dentro da comunidade escolar. Nosso objetivo é transformar o ambiente escolar em um espaço de cuidado, colaboração e desenvolvimento emocional, estimulando a participação de todos os atores do ecossistema escolar: alunos, professores, gestores, familiares e funcionários.

Trabalhamos com ações adaptadas à realidade de cada escola, considerando tanto o perfil dos participantes quanto os desafios específicos de cada ambiente. Nossas intervenções incluem oficinas, palestras, dinâmicas criativas, projetos integrados e mentorias, todas voltadas para criar uma cultura de respeito, empatia e cooperação.

Nosso trabalho contempla todos os integrantes da comunidade escolar:

Alunos: Desenvolvimento da empatia, habilidades de resolução de conflitos e expressão segura de emoções.

Professores e equipe pedagógica: Ferramentas para identificar situações de bullying, intervir de maneira eficaz e estimular ambientes de aprendizagem inclusivos.

Gestores: Apoio na criação de políticas e protocolos escolares que promovam um ambiente saudável e seguro.

Familiares: Orientação para fortalecer o diálogo e a parceria entre escola e casa.

Funcionários e equipe administrativa: Capacitação para reconhecer sinais de bullying e colaborar na construção de um ambiente respeitoso. 

Cada projeto é customizado a partir de diagnósticos realizados junto à escola. Avaliamos os desafios mais urgentes, os tipos de bullying mais recorrentes e os pontos fortes da comunidade escolar para criar ações práticas e criativas, promovendo mudanças concretas e duradouras.

Utilizamos uma combinação de:

- Dinâmicas lúdicas e interativas

- Jogos educativos e simuladores de situações reais

- Oficinas de criação e expressão artística

- Palestras e mentorias com especialistas em educação socioemocional

- Projetos colaborativos envolvendo toda a comunidade escolar 

Acompanhamos indicadores qualitativos e quantitativos, como:

- Redução de incidentes de bullying reportados

- Melhoria do clima escolar percebido por alunos, professores e familiares

- Aumento da participação em iniciativas de cuidado e colaboração

- Feedback contínuo da comunidade escolar 

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